Historicamente, a preocupação com a educação sempre esteve a cargo e a disposição de grupos privilegiados que ditam as normas e estabelecem o que é necessário que se aprenda.
Neste sentido, a tecnologia entendida como “artefato, cultura, atividades com determinado objetivo, processo de criação, conhecimento sobre uma técnica e seus processos etc” não é diferente na medida em que esteve restringida aos interesses e objetivos voltados a esses interesses.
As transformações inerentes ao processo tecnológico da mídia de massa não parou, e, especificamente nos dias atuais a criação de “espaços para a identificação e o diálogo entre várias formas de linguagens, permitindo que as pessoas se expressem de diferentes maneiras” forçam de maneira decisiva a ruptura de paradigmas, sinalizando que a educação sistematizada precisa acordar e caminhar ao lado das ditas “tecnologias” que nos são apresentadas diariamente.
Teorias dão conta dos males que a revolução tecnológica impõe ao desenvolvimento integral da criança e adolescente, por outro lado teorias também dão conta de afirmar que a revolução tecnológica colabora em muito com o desenvolvimento integral dessa mesma criança e adolescente.
Pois bem, a utilização das tecnologias sempre fez parte do cotidiano do profissional da educação, porém as tecnologias evoluíram e esse profissional parece perdido, talvez sem o tempo necessário para adentrar e estabelecer normas específicas próprias de como utilizá-las e trazê-las como mais uma aliada.
A utilização está restrita aos meios, digamos, mais tradicionais.
Lidar com as informações e entretenimentos estruturados em computadores ainda é privilégio de alguns e requer quebra de paradigmas e até mesmo uma visão holística da “democratização’ das ditas “Tecnologias de informação e comunicação na educação”.
Professora Maria Célia
2 comentários:
Os exageros prejudicam em qualquer atividade que praticamos na nossa vida. Muito esporte, muito sexo, estudar demais, brincar demais, comer demais, trabalhar demais, ter contato com o computador apenas aos 17 anos etc. etc. etc... Se utilizarmos não apenas os computadores mas tudo aquilo que a tecnologia coloca a nossa disposição dentro dos melhores princípios do bemo sensoseremos felizes,
Realmente um dos maiores entraves para que o profissional se aproprie de novas metodologias é a falta de tempo. Outro é o receio que tem do novo e o medo de errar e confessar suas limitações.(Cení)
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